quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pânico 4, o melhor filme de terror desde Pânico.


Após um final de semana revendo a trilogia de Pânico, hoje finalmente fui ao cinema para conferir o quarto filme dessa franquia que reinventou os filmes de terror no final da década de 90 (uma década não muito boa para esse gênero cinematográfico). Através dela, fomos contemplados com outras franquias que fizeram muitos adolescentes gritarem. Como: Lenda Urbana e Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado.

Você pode até estar se questionando porque citei Pânico 1 como o grande último filme de terror, afinal no início dos anos 2000, foram lançadas películas como: Jogos Mortais e O Chamado (e duzentos filmes de lendas asiáticas). Tudo lixo, sem nenhuma relação com o verdadeiro horror cinematográfico. O primeiro é um filme sem roteiro algum, que diz ensinar as pessoas viverem matando elas de formas diferentes. Resumindo: uma grande merda que só serve para ser nojenta. E o segundo, que trouxe consigo 200 lendas japonesas, que para mim, só serviram para enriquecer a garota de cabelo sobre o rosto que parece ter protagonizado todos eles.

E é nesse cenário sem originalidade, com filmes muito fracos e dominados por remakes (alguns foram legais, mas nada como seus anteriores) que surge Pânico 4.

Agora você pode pensar que se trata de uma tentativa de remake ou alguma continuação que só nos irá fazer rir (lembra de “O Filho de Chucky”?).

Mas não. Pânico 4 é muito superior a qualquer continuação já vista. Tanto que mal lançado, já é citado entre os 100 melhores filmes de terror de todos os tempos.

O roteiro não cai nas armadilhas dos remakes e das burradas estúpidas em continuações. Ao contrário, ele sobrevive graças a isso. Você sabe que as pessoas vão morrer, porém nunca sabe a modo disso ocorrer.

Suspeitos são criados a cada momento. A tensão aumenta a cada cenário mostrado no filme, onde você aguarda o massacre do assassino no final, o qual nunca parece ocorrer.

Não assista a esse filme pensando que você sabe o que vai acontecer, pois se você acertar, nunca será do modo como você imaginou (a melhor parte em filmes de horror).

Aproveitando a tecnologia em que vivemos, Wes Craven, diretor mestre do suspense, sabe apontar suas críticas. Identificadores de chamada não são capazes de parar um assassino. Além disso, críticas à fama alcançadas por pessoas sem talentos via internet e ao abandono de outras mídias por jovens onlines, também estão presentes. E de forma correta, porque com toda essa tecnologia e frescura pela qual o mundo vive, só aumentam as formas diferenciadas de você morrer. Ou você acha que um assassino não te seguiria pelo twitter?







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